quinta-feira, 5 de março de 2015

HOLIGANISMO NO INTER



ZERO HORA 05 de março de 2015 | N° 18092


O GOL CONTRA


Uma confusão na arquibancada inferior sul deixou dois feridos. Um homem de 52 anos e seu filho, de 31, tiveram ferimentos leves após integrantes das organizadas terem desferido socos e pontapés. A BM interveio e levou dois agressores ao Jecrim onde foram sentenciados e liberados. Até as 0h30min, a pena era desconhecida.


 ZERO HORA ONLINE 05/03/2015 | 18h36

MP denuncia mais três torcedores por briga no Beira-Rio. Outros dois homens flagrados na pancadaria devem ser identificados pela Justiça nas próximas horas

por André Baibich e Mauricio Tonetto



Briga ocorreu no portão 7, espaço do Beira-Rio que abriga torcidas organizadas Foto: Ricardo Rímoli / Agência Lancepress!

A Promotoria do Torcedor denunciou, na tarde desta quinta-feira, mais três pessoas pela briga na partida contra o Emelec na noite de ontem no Beira-Rio. Os nomes não foram divulgados. Segundo o promotor José Seabra Mendes Júnior, outros dois torcedores também aparecem nas imagens das câmeras de monitoramento do estádio e devem ser reconhecidos nas próximas horas.


Além deles, Andrey Anderson da Costa Chaves e Márcio Heleno Corrêa Lima se envolveram no confronto e já estão proibidos de frequentar qualquer estádio do país até serem julgados. Andrey chegou a ser punido no final de 2013 por um incidente em Caxias do Sul e teve de se afastar dos jogos por três meses.

Ele e Márcio, de acordo com o Internacional, não são sócios do clube. Os dois deverão se apresentar à polícia em dias de jogos do Inter. Se descumprirem a determinação, terão de usar tornozeleira eletrônica. Caso não sigam também a ordem, terão mandados de prisão expedidos contra eles.

Conforme o promotor Seabra, a briga começou com uma discussão entre os acusados e outros dois colorados, que estariam reclamando que não conseguiam ver o jogo porque algumas bandeiras atrapalhavam a visão do campo. O Inter considerou o episódio como um caso isolado e não irá punir a torcida Popular, que tradicionalmente ocupa o local onde ocorreu o confronto, no portão 7.

– Não é um 'torcedor' que brigou, é um cidadão, que deve ser responsabilizado com ação cível ou criminal. A torcida não sofrerá sanções porque não foi uma confusão generalizada. Quando se pune genericamente, na verdade, não se pune ninguém. O cara que fez tem de se ferrar pessoalmente – afirma Alexandre Limeira, vice-presidente de Administração do Inter.

Com direito a virada, Inter vence o Emelec por 3 a 2 Os feridos receberam atendimento médico após o incidente e passam bem. Eles foram identificados como Lanir Gularte e Márcio Diego Goularte, pai e filho, respectivamente.